Protege-se da gripe com a vacina Efluelda

Vacina gripe para idosos: qual é a importância? 

O envelhecimento natural compromete as defesas do organismo, tornando os idosos suscetíveis a doenças respiratórias. A gripe, causada pelo vírus influenza, pode levar a quadros graves e complicações que, muitas vezes, exigem internação hospitalar. Nesta faixa etária, a vacinação assume papel fundamental, pois, além de reduzir o risco de complicações, protege contra hospitalizações e eventos cardiorrespiratórios.

De acordo com a SBIm, a vacinação reduz em até 60% as internações por influenza nessa faixa etária e diminui em 80% a mortalidade. Além disso, protege contra complicações como descompensação cardíaca e diabetes. A imunização também contribui para a saúde coletiva, minimizando a circulação do vírus em grupos vulneráveis. 

Efluelda e Vacina gripe comum: qual é a diferença? 

A Efluelda é uma vacina desenvolvida especificamente para pessoas com 60 anos ou mais. Enquanto a vacina da gripe convencional utiliza uma concentração padrão de antígenos, a Efluelda apresenta quatro vezes mais antígenos do vírus influenza. Essa alta concentração faz com que a resposta imunológica dos idosos seja estimulada de forma mais efetiva. 

Com o envelhecimento, o sistema imunológico responde de forma menos vigorosa às vacinas tradicionais. E, ao oferecer uma dose reforçada, a Efluelda melhora a resposta à vacinação para o vírus influenza. Estudos clínicos indicam que a Efluelda oferece até 24% mais proteção contra casos sintomáticos em comparação às vacinas convencionais.

Quem pode tomar a vacina Efluelda? 

A Efluelda é indicada exclusivamente para pessoas acima de 60 anos, grupo prioritário devido à sua maior vulnerabilidade. Atualmente, a vacina não está licenciada para pessoas abaixo de 60 anos de idade, ou seja, ela é contraindicada para quem está abaixo dessa faixa etária. 

Já a vacina influenza comum é recomendada para toda a população a partir de 6 meses, com ênfase em idosos, gestantes, crianças e portadores de comorbidades – considerados grupos de risco. A SBIm reforça que mesmo idosos vacinados em anos anteriores devem receber a dose anualmente, já as cepas virais sofrem mutações constantes e a vacina é atualizada de acordo com essas cepas que mais circularam.

Possíveis eventos adversos das vacinas Gripe e Efluelda 

Ambas as vacinas são seguras, com eventos adversos geralmente leves e autolimitados. Dor no local da injeção, vermelhidão e febre baixa são os mais comuns. Na Efluelda, devido à maior concentração de antígenos, há relatos de reações locais um pouco mais intensas como inchaço, mas sem maior gravidade. 

Outras vacinas importantes na terceira idade 

Manter o calendário de vacinação em dia é dever de todos, e especialmente importante para os idosos. Além da influenza, as vacinas mais recomendadas são: 

• Vacina Covid-19, devido ao risco elevado de infecções graves; 
• Vacina tríplice bacteriana do adulto (dTpa), que protege contra a difteria, tétano e coqueluche, doenças que podem levar a complicações graves em idosos; 
• Vacina Pneumocócica 20-Valente, que oferece proteção contra uma bactéria responsável por doenças graves como meningite, pneumonia e outras infecções respiratórias; 
• Vacina VSR, já que os idosos têm maior risco de complicações respiratórias graves.  
• Vacina Herpes Zóster, recomendada a partir dos 50 anos de idade, pois a reativação desse vírus é mais comum a partir dessa idade em pessoas que tiveram catapora na infância; 
• Vacina Hepatite B, que atinge todas as faixas etárias, inclusive a população 60+; 
• Vacina Febre Amarela, indicada para idosos não previamente vacinados e sem condição de fragilidade ou imunossupressão.

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